A Santos Brasil encerrou o 1T25 com lucro líquido de R$ 198,5 milhões, aumento de 34,3% YoY, com margem líquida de 22,5% (-0,4 p.p YoY). O EBITDA consolidado da Companhia somou R$ 496,0 milhões (+54,4% YoY), com um aumento de 6,3 p.p. YoY na margem EBITDA, que alcançou 56,1%. Já a receita líquida totalizou R$ 883,7 milhões (+37,0% YoY), com crescimento de receita em todas as linhas de negócio, destacando-se o aumento de 41,5% YoY na receita líquida dos terminais de contêiner e carga geral. Os indicadores econômico-financeiros da Santos Brasil foram alavancados pelo forte desempenho operacional da Companhia no período, que apresentou crescimento de 15,1% YoY na movimentação consolidada em seus terminais de contêineres, somando 383.890 contêineres. O período foi marcado pelo crescimento das operações de longo curso (+17,4% YoY), fruto de maiores importações (+35,5% YoY) e exportações (+16,9% YoY), bem como da cabotagem (+6,7% YoY), resultado da maior atividade econômica doméstica. Apresentou também um melhor mix de contêineres cheios, que correspondeu a 76,1% do total movimentado (vs. 75,4% no 1T24). O Tecon Santos (SP) movimentou 341.690 contêineres no 1T25 (+15,3% YoY), com crescimento no fluxo de longo curso (+14,9% YoY), resultado de maiores importações, principalmente, de plásticos e resinas, autopeças, produtos químicos, bens de consumo e bens de capital; e maiores exportações (+12,4% YoY), com destaque para os embarques de commodities agrícolas, e.g. algodão, papel e celulose. O volume de cabotagem apresentou um aumento de 17,3% YoY. O Tecon Imbituba (SC) movimentou 21.918 contêineres no 1T25, crescimento de 60,8% YoY, resultado do forte crescimento no fluxo de longo curso (+414,8% YoY), decorrente do aumento da consignação do serviço Brazex; e da operação do novo serviço Carioca. O volume de longo curso respondeu por 43,4% do volume total no 1T25 (vs. 13,5% no 1T24). A cabotagem, por sua vez, registrou crescimento de 5,3% YoY, refletindo a retomada gradual dos volumes a partir de fevereiro, após os impactos sazonais da entressafra de arroz observada em janeiro. O crescimento das operações de longo curso equilibrou o mix do terminal, com a cabotagem respondendo por 56,6% do total movimentado no trimestre (vs. 86,5% no 1T24). O Terminal de Carga Geral (TCG Imbituba) movimentou 49.672 toneladas no 1T25 (+42,3% YoY), com destaque para a movimentação de celulose, transformadores de energia e produtos diversos. No Tecon Vila do Conde (PA), foram movimentados 20.282 contêineres, queda de -13,2% YoY, reflexo do menor de volume de cabotagem na região. O TEV apresentou crescimento de 44,0% YoY na movimentação de veículos, resultado da recuperação nos embarques de veículos leves para o mercado argentino. Os Terminais de Granéis Líquidos, em Itaqui (MA), apresentaram queda de 15,0% YoY no volume de combustível armazenado, reflexo de uma base de comparação forte no 1T24, marcada por um movimento atípico de antecipação de importações de combustíveis em janeiro e fevereiro de 2024, além de uma operação pontual (spot) registrada em março do ano passado. Para Daniel Pedreira Dorea, Diretor Econômico-Financeiro e de Relações com Investidores da Santos Brasil, o crescimento da Companhia é robusto e sustentável. “Os fundamentos do nosso negócio são sólidos, o que permite que cresçamos gradual, mas vigorosamente, ano após ano”, diz. Segundo ele, a empresa mantém-se firme na estratégia de expansão de capacidade e modernização de seus ativos para acompanhar a demanda dos mercados onde atua. “Só para 2025, estão previstos investimentos superiores a R$ 750 milhões e o nosso principal ativo (Tecon Santos) deve experimentar mais um salto de capacidade e produtividade”, afirma.

Em mais um passo pioneiro rumo à neutralização de suas emissões até 2040, a Santos Brasil adquiriu 35 caminhões movidos a gás natural comprimido (GNC) para operar no Tecon Santos, um dos maiores e mais eficientes terminais de contêineres da América do Sul, localizado no Porto de Santos (SP). Com a chegada dos veículos em 3 de janeiro, o Tecon Santos tornou-se o primeiro terminal portuário do Brasil a adotar caminhões movidos a GNC em suas operações. Trata-se também da primeira vez que a Scania fornece este modelo de veículo para transporte de contêineres dentro de um terminal portuário no mundo. A Santos Brasil investiu R$ 40 milhões na nova frota, que substituirá gradualmente os modelos mais antigos. Comparado aos caminhões movidos a diesel atualmente em operação no Tecon Santos, a previsão é de que os novos veículos reduzam as emissões de CO2 em até 20%. No momento, além dos 35 caminhões movidos a GNC, o terminal opera com outros 140 caminhões a diesel, que serão substituídos de forma progressiva por opções mais modernas e sustentáveis nos próximos anos. Os caminhões adquiridos são do modelo P 340, configurados especificamente para atender às necessidades operacionais do Tecon Santos após um estudo detalhado. Com motor de 9 litros, 340 cavalos de potência e torque de 1.600 Nm entre 1.100 e 1.400 rpm, os veículos são equipados com a transmissão Scania Opticruise G25CM de 14 marchas, que garante trocas rápidas e eficiente aproveitamento do torque. O entre-eixos de 3.950 mm acomoda perfeitamente os oito cilindros de gás, enquanto o eixo traseiro R885 assegura uma robusta capacidade máxima de tração (CMT). Os veículos também contam com freio auxiliar hidráulico Scania Retarder, de 4.700 Nm de capacidade de frenagem, aumentando a segurança durante as operações. Para atender às demandas do terminal, a Santos Brasil implementou um sistema eletrônico de coleta de dados resistente a altas temperaturas, que transmite ao motorista as instruções operacionais em tempo real. O abastecimento da frota será realizado em um posto de gás natural em fase de implantação no próprio terminal. Essa iniciativa integra o projeto de ampliação e modernização do Tecon Santos, que aumentará sua capacidade anual de movimentação de contêineres dos atuais 2,6 milhões de TEUs para 3 milhões de TEUs até 2026, com investimentos que ultrapassam R$ 2,5 bilhões. De acordo com Bruno Stupello, diretor de Operações de Terminais Portuários da Santos Brasil, a adoção de caminhões movidos a gás natural – um combustível de transição mais limpo que o diesel – reflete o compromisso da Companhia com a sustentabilidade e eficiência operacional. A iniciativa está alinhada ao Plano de Transição Climática da Santos Brasil, que tem como metas reduzir em 70% as emissões diretas de GEE (escopos 1 e 2) e em 30% as emissões indiretas (escopo 3) até 2040. No ano passado, a entrada em operação de oito RTGs (guindastes de pátio) elétricos marcou um importante avanço no compromisso ambiental da Santos Brasil. Os novos RTGs, que substituirão todos os modelos a diesel até 2031, evitarão a emissão de mais de 700 toneladas de CO2 por mês, reduzindo em 97% as emissões desses equipamentos no terminal. Temos uma visão de desenvolvimento sustentável de longo prazo, em que o ser humano e o meio ambiente são protagonistas. Nosso objetivo é sermos uma empresa cada vez mais eficiente, inovadora e alinhada às melhores práticas ESG, oferecendo serviços que atendam às expectativas da sociedade, clientes e usuários do porto, afirma Stupello. Alex Nucci, diretor de Vendas de Soluções da Scania Operações Comerciais Brasil, afirma que se trata de uma parceria inédita para o Brasil e para a Scania globalmente com a Santos Brasil no uso de caminhões a gás. E, também não há operação similar utilizando veículos da marca em qualquer outro país. É, sem dúvida, um momento histórico para a diminuição das emissões no transporte portuário, diz.

A segunda edição do workshop O Porto é Delas, iniciativa da Santos Brasil criada para valorizar e fortalecer o protagonismo das mulheres no setor portuário e logístico, reuniu mais de 100 lideranças entre executivas da própria Companhia e de outras empresas do segmento, representantes do governo e especialistas em ESG e inovação na última quarta-feira (26), na Casa Lide, em São Paulo. O evento foi totalmente organizado e realizado por mulheres. O objetivo do encontro foi debater os desafios e avanços na construção de um setor mais diverso, inclusivo e sustentável — especialmente em áreas historicamente masculinas, criando um espaço de troca de experiências, escuta ativa e inspiração mútua. A ação também faz parte da agenda de diversidade e inclusão da Santos Brasil, que tem como meta atingir 35% de mulheres na liderança até 2030. A abertura oficial foi conduzida por Flávia Takafashi, diretora da ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), e Fernanda de Carvalho Leite Coutinho, coordenadora-geral do Ministério de Portos e Aeroportos. A programação contou com três painéis temáticos: Futuro Sustentável: resiliência climática e Net Zero, com especialistas em mudanças climáticas, ESG e comunicação institucional; Liderança Transformadora: equilibrando resultados, inclusão e bem-estar para alta performance, com líderes e empreendedoras reconhecidas por sua atuação na promoção da diversidade, e Inovação na Logística: transformando a experiência do cliente com tecnologia e sustentabilidade, com executivas de empresas como CMA CGM, AXUR e CRAFT, abordando inovação, digitalização e jornada do cliente. O encerramento ficou por conta de Cristina Nascimento de Melo, desembargadora do TRF-3, que falou sobre os desafios em sua trajetória de sucesso. Idealizadora da inciativa, Béatrice de Toledo Dupuy diz que, mais do que um evento, O Porto é Delas é um movimento. "É um espaço construído com muito cuidado e escuta, onde as mulheres podem se enxergar, se conectar e se fortalecer. Com o sucesso desta segunda edição, O Porto é Delas se consolida como uma das principais iniciativas da Santos Brasil na valorização da presença feminina no setor, reconhecendo e celebrando as mulheres que ajudam a movimentar o porto com competência, sensibilidade e visão de futuro". A Santos Brasil também desenvolve projetos sociais voltados ao empoderamento feminino em comunidades do entorno de suas operações, como o Projeto Mãos que Transformam, com a capacitação de mulheres para atuarem como manicures, pedicures e designers de unhas, e a parceria com o Instituto Gremar, por meio da Rede de Mulheres pela Vida Marinha, que reutilizam materiais de pesca descartados para a confecção de artesanatos. Ambos, geradores de renda. Como acontece em todos os eventos organizados pela Santos Brasil, as emissões de CO2 geradas com a promoção do workshop serão compensadas pela Companhia por meio da aquisição de créditos de carbono. A primeira edição de O Porto é Delas aconteceu em março do ano passado no Tecon Santos, um dos maiores terminais de contêineres da América Latina e o mais eficiente do País, administrado pela Santos Brasil no Porto de Santos (SP).

Moradores do Jardim São Manuel e funcionários voluntários da Santos Brasil, empresa que é referência em operações portuárias e logísticas, participam neste sábado (22) de um mutirão de limpeza da Operação Enrede, iniciativa do Instituto Nova Maré (INMAR) para interceptação de resíduos em remanescentes de manguezais do Estuário de Santos. A ação tem como objetivo a retirada de fragmentos de madeira, móveis e outros materiais que se acumulam no manguezal localizado nas imediações do bairro. Todo o material recolhido na área de mangue será destinado à coleta do município de Santos. A ação contará também com uma Feira de Troca de Resíduos, onde os moradores do Jardim São Manoel poderão trocar um quilo de resíduos plásticos limpos por um kit de alimentos, composto por arroz, feijão, óleo e biscoito recheado. Serão distribuídos 75 kits. Para Béatrice de Toledo Dupuy, gerente executiva de Comunicação Corporativa e Sustentabilidade da Santos Brasil, a iniciativa reforça o compromisso da empresa com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. "Além da limpeza do manguezal, a ação é um alerta para a importância da preservação do ecossistema do Estuário de Santos. Estamos felizes em apoiar esse projeto e, mais do que isso, em participar ativamente, contando com a colaboração de nossos funcionários do programa Sou Voluntário, que se dedicam a projetos socioambientais nas comunidades onde a Santos Brasil está presente", destaca. "Graças ao apoio de parceiros como a Santos Brasil, o Enrede promoveu impactos significantes para a comunidade local, com a geração de renda complementar, e para o meio ambiente. Com a mobilização conjunta e instalação de uma ecobarreira, foi possível recolher 1,4 tonelada de resíduos sólidos entre abril de 2024 e janeiro de 2025. Nesse tempo, foi possível observar o reaparecimento de caranguejos no mangue e das aves que se alimentam desses crustáceos", diz Yasmim Garcia da Silveira, presidente do INMAR.

A Santos Brasil está investindo R$ 75 milhões na modernização e expansão do Tecon Imbituba, terminal de contêineres operado pela companhia no sul de Santa Catarina. Deste montante, R$ 26 milhões já foram aplicados em 2024 e R$ 49 milhões estão previstos para 2025, reforçando o compromisso da empresa com a eficiência e a competitividade da infraestrutura portuária na região. O terminal, que só em 2024 conquistou três novos serviços regulares e movimentou 121 mil TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés), alcançando um crescimento de 75% frente ao ano anterior, também ampliou sua produtividade operacional, passando de 40 movimentos por hora (MPH) para 50 MPH. Com isso, o Tecon Imbituba se estrutura ainda mais para atender à crescente demanda de armadores, importadores e exportadores da região. As melhorias incluem ampliação do parque de equipamentos, modernização da infraestrutura, implementação de novos sistemas operacionais e aumento do quadro de colaboradores. Entre os destaques: instalação de câmeras nos dois portêineres (guindastes de cais) já em operação, aquisição de um novo MHC (guindaste móvel) e substituição do atual, ampliação da frota de stackers (máquinas para transporte de contêineres), de 11 para 13 unidades, modernização da câmara fria e ampliação do armazém da Receita Federal e expansão dos gates de entrada e saída, agora totalizando quatro, incluindo um expresso exclusivo para caminhões com contêineres vazios. Um novo prédio administrativo está em fase final de construção, com conclusão prevista para o primeiro trimestre de 2025. O investimento também contempla o aumento do quadro de funcionários. Em 2024, 60 novos profissionais foram contratados, e a previsão é de mais 40 contratações em 2025 para acompanhar a expansão das operações. Em janeiro, o terminal recebeu o maior navio da história do Porto de Imbituba, o MSC VILDA X, com 346,98 metros de comprimento, 42,8 metros de largura e capacidade para transportar cerca de 9.600 contêineres de 20 pés. A embarcação faz parte de uma nova linha internacional conquistada pela Santos Brasil em 2024, que conecta a costa leste da América do Sul com a Ásia. Segundo Danilo Ramos, Diretor Comercial de Operações Portuárias da Santos Brasil, o Tecon Imbituba tem plenas condições de absorver a demanda da região e se destaca em relação a outros portos do Sul do Brasil, oferecendo vantagens comerciais e operacionais. "A chegada desse navio de grande porte ao nosso terminal confirma nossa capacidade de operar volumes expressivos com eficiência. Seguimos investindo para garantir um serviço de excelência, alinhado às necessidades do mercado e às tendências globais do setor portuário", afirma. O Tecon Imbituba está estrategicamente localizado no centro da região Sul do país, entre as capitais Curitiba e Porto Alegre, e próximo a Florianópolis. Sua conexão multimodal, com acesso rodoviário (pela BR-101), ferroviário e marítimo, aliada ao fato de operar em um porto de águas profundas e abrigado, permite a recepção dos maiores navios que chegam à costa brasileira sem restrições de calado ou condições climáticas. Além disso, o terminal opera 24 horas por dia, sete dias por semana. Atualmente, o Tecon Imbituba atende quatro serviços regulares, sendo dois de cabotagem e dois de longo curso, reforçando seu papel estratégico no comércio exterior e na movimentação de cargas no Brasil.

A Santos Brasil encerrou o ano de 2024 com um lucro líquido de R$ 741,9 milhões, o que representa aumento de 47,1% se comparado ao ano anterior. Já a margem líquida ficou em 25,6% (vs. 23,6% em 2023) e a receita líquida consolidada alcançou R$ 2,9 bilhões (+36,0% YoY). O EBITDA consolidado somou R$ 1,5 bilhão, crescimento de 46,9% YoY e a margem EBITDA consolidada atingiu 50,6% (vs. 46,8% em 2023). O ano foi marcado por forte investimento na expansão e modernização dos ativos da Companhia, com investimentos de R$ 731,1 milhões; e distribuição de proventos aos acionistas de R$ 741,9 milhões entre dividendos e Juros sobre Capital Próprio - JCP, o que reflete um payout de 100% e R$ 0,85 por ação. Já no 4T24, o lucro líquido da Santos Brasil totalizou R$ 206,3 milhões (-8,3% YoY), com margem líquida de 26,1% (-7,6p.p. YoY). O EBITDA somou R$ 404,0 milhões (+10,2% YoY), com margem EBITDA consolidada de 51,1% (-3,9 p.p.). De acordo com Daniel Pedreira Dorea, Diretor Econômico-Financeiro e de Relações com Investidores da Santos Brasil, o ano de 2024 foi extremamente positivo para a Companhia, que viu o crescimento relativo dos indicadores econômico-financeiros superarem o aumento do volume operado. “Registramos um incremento na movimentação de contêineres de 23%, mas o crescimento da receita líquida, do EBITDA e do lucro líquido foram ainda maiores: 33%, 46,9% e 47,1%, respectivamente. Isso revela uma empresa estruturada para capturar mais Real por contêiner movimentado. Estamos em um momento em que a alavancagem operacional começa a impulsionar e a expandir a rentabilidade financeira”, diz. Para Dorea, a expectativa para 2025 é de um ano ainda mais forte. “A nossa estratégia – que tem se mostrado vencedora – é bem simples, na verdade. Seguimos disciplinados ao direcionar o nosso capital para ampliar a capacidade de nossos ativos operacionais, principalmente o Tecon Santos, aproveitando o cenário de forte crescimento das exportações e importações para conquistar participação de mercado; ao mesmo tempo em que remuneramos os nossos acionistas, via dividendos, em igual proporção”, afirma. A movimentação consolidada nos três terminais de contêineres da Companhia – Santos (SP), Imbituba (SC) e Vila do Conde (PA) – em 2024 foi de 1.497.207, crescimento de 22,9% YoY. No Tecon Santos, o crescimento no ano foi de 24,0% YoY, reflexo de uma demanda aquecida nas exportações, principalmente de commodities agrícolas (açúcar, algodão, café, papel e celulose), mas também da recuperação das importações no Porto de Santos, com destaque para o setor de autopeças, químicos, bens de consumo e bens de capital.

A Santos Brasil obteve autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP) para iniciar a operação da expansão do TGL 1, um dos três terminais de granéis líquidos que a Companhia administra no Porto do Itaqui (MA), e começa o ano com a capacidade ampliada de 54 mil m³ para 85 mil m³. Já as obras de expansão do TGL 3, que foram finalizadas no ano passado agregando mais 30 mil m³ de capacidade à Companhia em Itaqui, ainda dependem de autorização de operação da ANP, esperada para o primeiro trimestre de 2025. O TGL 2, que está em construção e terá 85 mil m³ de capacidade, tem sua conclusão prevista para este ano. Ao final das obras, somando os três terminais, a Santos Brasil terá 200 mil m³ de capacidade, aproximadamente, um volume relevante no porto maranhense, que tem enorme potencial de crescimento ligado ao agronegócio. Os três terminais da Santos Brasil em Itaqui foram arrematados em leilão realizado na B3 em abril de 2021 (dois eram brownfields e um greenfield), marcando o início da atuação da Companhia em granéis líquidos. As obras nos terminais incluíram a construção de novos tanques e plataformas destinados ao recebimento, expedição e armazenagem de diesel, gasolina e biocombustíveis. Além disso, com a conclusão do projeto, os terminais contarão com quatro novas linhas de píer dedicadas para combustíveis com acesso aos três berços públicos que operam granéis líquidos no porto. No total, a Companhia destinará mais de R$ 600 milhões ao crescimento da capacidade de movimentação de combustíveis no porto maranhense. Para Carlos Quintero, diretor de Granéis Líquidos da Santos Brasil, em dois anos de operação no mercado de combustíveis a Companhia tem se destacado pela qualidade do serviço prestado. "Estamos crescendo em participação e essa nova entrega de capacidade, de 30 mil m³ adicionais no TGL1, representa mais um passo importante para atender a demanda dos clientes do Porto do Itaqui com a excelência que é marca da Santos Brasil", afirma. Quintero ressalta ainda que os terminais foram alfandegados no ano passado, isto é, receberam autorização da Receita Federal para operar combustíveis de importação e exportação. O porto do Itaqui é hub de distribuição de derivados de petróleo para as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Tem boa infraestrutura e está conectado a importantes ferrovias, que fazem do porto um corredor estratégico para o Centro-Oeste do Brasil, além dos mercados do Norte e Nordeste. Os terminais de granéis líquidos da Santos Brasil têm conexões com modais rodoviário, ferroviário, dutoviário e marítimo, e o porto tem capacidade para receber navios de até 155 mil toneladas.

Com investimentos de cerca de R$ 55 milhões em novas tecnologias para suas unidades entre 2023 e 2025, a Santos Brasil mais uma vez se destaca pelo pioneirismo e inovação na logística portuária ao promover uma verdadeira transformação digital em seus centros logísticos aduaneiros e terminais. Tecnologias 3D (modelos em três dimensões), Digital Twin (que espelha o mundo real), IoT (Internet das Coisas), Machine Learning (que aprende com base em dados), realidade aumentada e uso de drones estão entre as novidades. O objetivo da Companhia é dar ainda mais segurança à carga e às pessoas, mais agilidade aos processos, reduzir impactos ao meio ambiente e promover maior eficiência no atendimento aos clientes. Dos investimentos em andamento, cerca de R$ 36 milhões são destinados a tecnologias digitais, operacionais e de dados e R$ 19 milhões à infraestrutura para dar suporte a todas essas tecnologias, executadas, na maioria, em nuvem. É o caso da adoção de um datacenter de hiperescala, com conexões de alta velocidade com as nuvens públicas e rede de dados definida por software (SD-Wan). Essa nova tecnologia de rede proporciona maior flexibilidade e escalabilidade, gestão fina do fluxo de dados e múltiplos fornecedores de telecomunicações, trabalhando simultaneamente com rádio, cabo e satélite de baixa órbita (Starlink). No Clia Santos (Centro Logísticos e Industrial Aduaneiro), que atua de modo integrado ao terminal de contêineres da Companhia no porto de Santos e provê serviços de armazenagem alfandegada e de cargas especiais, além de montagem de kits, etiquetagem, picking e gerenciamento de estoque, a Santos Brasil implantou um Sistema de Armazém 3D. A tecnologia mostra a ocupação e a movimentação em tempo real do espaço e traz informações sobre as cargas. Por meio do computador, é possível visualizar o armazém como se estivesse visitando o local, a partir de uma representação visual tridimensional. Entre as vantagens estão: a otimização do espaço, uma vez que facilita a identificação de áreas subutilizadas; o gerenciamento de inventário, que auxilia na tomada de decisões estratégicas; a identificação de potenciais riscos, aumentando a segurança das pessoas e das cargas; e maior transparência e conformidade com regulamentações alfandegárias. O próximo passo é implantar a inovação em todas as unidades da empresa com armazém alfandegado. Também no Clia Santos, a Companhia adotou IoT (Internet das Coisas) para monitorar a temperatura dos contêineres refrigerados, os chamados reefers. Um aparelho magnetizado, instalado em cada contêiner reefer, gera os dados de hora em hora. As informações são acompanhadas remotamente, garantindo mais segurança para os profissionais e para a carga. O sistema permite o empilhamento de até cinco contêineres, trazendo ganhos também na capacidade de armazenamento do pátio. A Santos Brasil já utilizava IoT em diversos outros equipamentos, como nos hidrômetros do Tecon Santos, para detectar vazamentos e evitar desperdício no consumo de água, e no sensor de fadiga na frota de caminhões do terminal. Outra novidade nos Clias Santos e Guarujá é o uso de drones na proteção patrimonial, garantindo o monitoramento até de lugares de difícil acesso de forma ágil e segura.

A Santos Brasil registrou lucro líquido de R$ 216,2 milhões (+55,5% YoY) no terceiro trimestre de 2024 (3T24), com margem líquida de 28,3% (+2,2 p.p. YoY). No período, o EBITDA da Companhia somou R$ 406,5 milhões (+57,7% YoY), com crescimento de 4,9 p.p. na margem EBITDA consolidada, que atingiu 53,2%. A receita líquida consolidada somou R$ 764,3 milhões (+43,2% YoY), com crescimento de 51,2% YoY na receita líquida dos terminais de contêiner e carga geral. O desempenho operacional da empresa refletiu positivamente no crescimento dos indicadores econômico-financeiros. Os terminais de contêiner da Companhia movimentaram 403.187 unidades no 3T24 (+25,1% YoY), principalmente impulsionados pelas operações de longo curso (+29,3% YoY), resultado de maiores importações (+26,3% YoY) e exportações (+37,2% YoY). Outro destaque foi a melhora no mix de contêineres cheios, que representou 75,6% do total movimentado (vs. 71,7% no 3T23), com a importação de cheios crescendo 29,2% YoY. No 3T24, o Tecon Santos, principal ativo da Santos Brasil, movimentou 357.478 contêineres (+24,3% YoY), com forte crescimento no fluxo de longo curso (+26,8% YoY), decorrente de maiores exportações de algodão, café, papel e celulose e carne congelada, e do aumento nas importações, inclusive estimulada pela sazonalidade típica da indústria, com destaque para produtos químicos, bens de consumo, bens de capital e plásticos. O volume de cabotagem também cresceu no trimestre: 12,1%. O market share do terminal no Porto de Santos no período foi de 42,5% (vs. 39% no 3T23 e 41,9% no 2T24). O crescimento na movimentação de contêineres no porto no trimestre, com a alta temporada de importações e o crescimento acelerado das exportações de commodities, manteve a ocupação dos terminais em patamares elevados, gerando oportunidades para o Tecon Santos operar escalas extras, que totalizaram 15 navios. Segundo Daniel Pedreira Dorea, Diretor Econômico-Financeiro e de Relações com Investidores da Santos Brasil, a alta expressiva dos resultados da Companhia mostra a estratégia bem-sucedida da empresa em realizar investimentos para criar capacidade e absorver a demanda potencial, com a oferta de um serviço premium. "Até o terceiro trimestre, a Santos Brasil cresceu 24% ano contra ano, o dobro do Porto de Santos. Contratamos mais de 400 pessoas ao longo de 2024 e boa parte já alocada na operação. Além disso, continuamos investindo, principalmente no Tecon Santos, para iniciar 2025 com 2.6 milhões de TEUs de capacidade e, em 2026, dar um salto para 3 milhões de TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés). Somente em 2024 pretendemos empregar cerca de R$ 700 milhões em nossos ativos", diz.

Para se tornar carbono neutro até 2040, a Santos Brasil apresenta seu Plano de Transição Climática, um conjunto de diretrizes e compromissos para reduzir em 70% as emissões diretas de GEE (Gases de Efeito Estufa) de suas operações, nos escopos 1 e 2, e em 30% as emissões indiretas (escopo 3, relacionadas à cadeia de valor). Além disso, o plano visa contribuir para a mitigação dos efeitos climáticos adversos, com metas de curto, médio e longo prazos. Ao final do período, as emissões que não puderem ser reduzidas diretamente serão compensadas por meio de medidas compensatórias. Entre as iniciativas de maior impacto está a substituição de todos os RTGs (guindastes de pátio) movidos a diesel no Tecon Santos, seu principal ativo, por modelos elétricos até 2031. Essa mudança faz parte do projeto de ampliação e modernização do terminal, que se iniciou em 2019 e conta com investimentos superiores a R$ 2,5 bilhões, sendo que cerca de R$ 1,2 bilhão já foram aplicados. A substituição dos RTGs evitará a emissão de 713 toneladas de CO2 por mês, resultando em uma redução de 97% nas emissões desses equipamentos no terminal, trazendo uma contribuição significativa para a questão climática. O novo plano é uma evolução do programa de descarbonização que a Santos Brasil vem desenvolvendo nos últimos cinco anos e que já resultou em uma relevante redução na intensidade de emissões: de 13,74 kgCO2/TEU em 2019 para 9,14 kgCO2/TEU em 2023 – uma redução de 36%, considerando os escopos 1 e 2 da Companhia. As metas de curto prazo estão focadas em melhorias operacionais imediatas, como a otimização do consumo e a mudança de combustíveis e a redução de emissões locais. As metas de médio e longo prazo abrangem transformações estruturais mais profundas, incluindo a mudança completa da matriz energética dos terminais, o uso de energia renovável com a implantação de painéis fotovoltaicos, engajamento junto à cadeia de valor e ações de adaptação às mudanças climáticas. Nos próximos sete anos, serão adquiridos 32 e-RTGs (oito já estão em fase de compra) para o Tecon Santos, um dos maiores terminais de contêineres da América Latina e o mais eficiente do país, localizado no Porto de Santos. No final do ano passado, a empresa recebeu as primeiras oito unidades dessa nova geração de equipamentos, com investimentos de R$ 130 milhões nas máquinas e R$ 12 milhões em obras no pátio. Atualmente, 47 RTGs operam no terminal, sendo 39 a diesel, que serão desmobilizados até 2031, e oito elétricos. A operação remota desses novos equipamentos, prevista para começar ainda neste ano, garantirá mais segurança aos profissionais, que passarão a fazer a movimentação de cargas em um centro de operações, em vez de operarem do alto dos guindastes. Também relacionada à troca da matriz energética do terminal santista, está prevista a instalação de shore power até 2031. Essa medida possibilitará a oferta de energia elétrica para navios atracados, eliminando a queima de combustível fóssil na área portuária durante a operação das embarcações e reduzindo as emissões de escopo 3 da Companhia. Cerca de 70% das emissões da Santos Brasil estão relacionadas ao escopo 3, a maioria proveniente dos navios atracados. Embora atualmente não haja demanda para esse serviço, a Santos Brasil estará com sua infraestrutura pronta quando for necessário. Desde 2022, a Companhia compensa as emissões de escopo 2 (consumo de energia) de suas unidades por meio da aquisição de certificados I-REC. Além disso, o novo plano prevê a instalação de painéis fotovoltaicos para a geração de energia nos terminais de contêineres de Vila do Conde (PA) e Santos. Outra meta importante diz respeito ao gerenciamento de resíduos sólidos. A empresa trabalha para garantir "aterro zero" em todas as suas unidades até 2028.

A CMA CGM, empresa global de navegação e logística, anunciou a aquisição de aproximadamente 48% da Santos Brasil por meio da compra das ações detidas por fundos e entidades geridas por empresas gestoras Opportunity (« Opportunity »), que estão entre as maiores gestoras de recursos do país. A conclusão da transação, que ainda depende da aprovação das autoridades regulatórias competentes, é esperada para o primeiro trimestre de 2025. Finalizada esta etapa, a CMA CGM lançará uma Oferta Pública de Aquisição de Ações (OPA) a todos os acionistas da Companhia, visando a aquisição de 100% das ações em circulação, no mesmo preço e condições pactuadas com o Opportunity. Para a CMA CGM, o investimento é estratégico, pois expande sua presença no Brasil e reforça a sua posição de liderança com um operador global de terminal portuário multiuso. Já o Opportunity encerra uma trajetória de sucesso à frente da Santos Brasil, onde deixa um legado de grande geração de valor, criada a partir do investimento na aquisição do Tecon Santos em 1997. Quando concluída, a transação marcará o início de um novo capítulo na história da Santos Brasil, que passará a fazer parte de um dos maiores grupos mundiais de navegação e logística. Potencializará também a capacidade de crescimento e investimento na infraestrutura nacional, reforçando o compromisso da Companhia com a ampliação de seus terminais, o aprimoramento de sua excelência operacional, a evolução profissional de seus funcionários, a geração de emprego e o crescimento do Brasil. A Santos Brasil continuará a trabalhar para o desenvolvimento do Porto de Santos, bem como para o dos demais portos onde atua, acelerando os investimentos para atender à demanda crescente. A empresa se manterá sob a gestão da atual diretoria e os seus ativos continuarão a operar como terminais multiusuário, ampliando a qualidade e a gama de serviços e atendendo aos mais diversos clientes. Com ação proativa nos principais temas que afetam a sociedade moderna, CMA CGM e a Santos Brasil compartilham dos mesmos valores, com foco na experiência do cliente, busca contínua por eficiência, produtividade e inovação, alinhadas às melhores práticas ESG (Environmental, Social and Governance). A busca pela descarbonização é um objetivo comum às duas organizações e o plano de ação iniciado pela Santos Brasil neste sentido deve ser mantido e reforçado. Essa convergência de valores favorecerá um processo de integração sustentável, equilibrado e de continuidade dos projetos e iniciativas existentes, com transparência e comprometimento com todos os stakeholders da empresa. Sobre a Santos Brasil A Santos Brasil é referência em operações portuárias e logísticas. Há 27 anos opera o Tecon Santos (SP), o maior terminal de contêineres da América do Sul e o mais eficiente do País. Neste período, já investiu mais de R$ 9 bilhões (em termos reais), dos quais aproximadamente R$ 6 bilhões somente no Tecon Santos, em aquisições, expansões, novos equipamentos e tecnologia, contribuindo para o desenvolvimento do comércio exterior brasileiro. Atua nacionalmente por meio de oito terminais estrategicamente localizados - sendo três de contêineres (Tecon Santos em SP, Tecon Imbituba em SC e Tecon Vila do Conde no PA), um de veículos em Santos, um de carga geral em Imbituba e três de granéis líquidos em Itaqui (MA). Através da Santos Brasil Logística, que opera de maneira integrada aos terminais, oferece soluções completas do porto ao e-commerce aos seus mais de 9.400 clientes. É listada no Novo Mercado da B3, o mais elevado padrão de governança corporativa, e signatária do Pacto Global, da ONU, que mobiliza empresas para o avanço relacionado à sustentabilidade. Faz parte do IBOV ESPA, do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3 e do índice S&P/B3 ESG. É certificada pelo GPTW, como uma das melhores empresas para se trabalhar, pelo sexto ano consecutivo.<br

Com previsão de mais um ano com seca severa na região do Amazonas, a Santos Brasil se prepara para atuar na mitigação dos impactos na logística regional, ampliando temporariamente em cerca de 30% a capacidade do seu terminal de contêineres de Vila do Conde, localizado em Barcarena (PA), no delta do rio Amazonas. A estratégia da Companhia para enfrentar mais um ano de cenário difícil foi deslocar a área tradicionalmente utilizada no terminal para abrigar e fazer a manutenção de contêineres vazios para uma área externa, de 22 mil m², abrindo espaço no Tecon para receber maior número de contêineres. Com isso, o terminal, que tem capacidade de movimentar 8.500 TEUs mensais, poderá operar com qualidade cerca de 11.000 TEUs mensais. Na seca histórica do ano passado, o Tecon Vila do Conde foi fundamental para a logística da região e passou a ser ponto de parada de navios de cabotagem e longo curso que não puderam seguir para seu destino em Manaus e precisaram fazer transbordo de contêineres em Barcarena. A carga descarregada na Santos Brasil era embarcada em barcaças (embarcação com fundo chato), que têm pouca restrição de navegação e seguiam também para Manaus. No retorno, a mesma operação acontecia. Entre setembro de 2023 e janeiro de 2024, o terminal movimentou 65.000 TEUs, um aumento de 110% frente ao mesmo período do ano anterior. Deste total, 28.000 TEUs foram de transbordo de carga de/para Manaus em função das condições climáticas. Agora, com todas as adaptações feitas para enfrentar este cenário, o terminal terá condições de receber o volume excedente com mais segurança e qualidade, colaborando para mitigar os impactos na logística desta região, que é muito dependente do rio Amazonas para o abastecimento da população e também para a manutenção dos negócios da zona franca de Manaus. A inclusão de Vila do Conde nesta nova equação logística para o enfrentamento das mudanças climáticas na região Norte só está sendo possível graças aos pesados investimentos que a Santos Brasil vem fazendo na ampliação e modernização de seu terminal no Pará, de modo a antecipar a demanda futura dos clientes e contribuir para o desenvolvimento regional.  De acordo com Bruno Stupello, diretor de operações portuárias da Santos Brasil, a empresa se preparou para poder dar neste ano ainda mais suporte aos seus clientes que operam no Pará e nesta rota para Manaus. Em 2022, a Santos Brasil aprovou um novo ciclo de investimentos para o terminal, no valor de R$ 120 milhões, em obras de expansão e compra de novos equipamentos, com o objetivo de aumentar a capacidade para 300.000 TEUs/ano em 2025. Entre 2018 e 2023, a empresa já havia investido R$ 131 milhões em valores nominais (R$ 189 milhões em valores corrigidos) e deve investir R$ 100 milhões ao longo de 2024. O Tecon Vila do Conde é um terminal fluvial de contêineres e de carga geral e de projetos, com enorme potencial de crescimento, impulsionado pelo agronegócio e mineração na exportação e por equipamentos e máquinas na importação. Está estrategicamente localizado no Arco Norte, no delta do Rio Amazonas, em uma área de grande capilaridade hidroviária e também muito próxima às principais rotas marítimas internacionais, com acesso a todos os continentes.

Os quatro terminais de contêineres do Porto de Santos estão unindo esforços em prol do meio ambiente em uma ação conjunta para o Dia Mundial da Limpeza de Rios e Praias, o World Cleanup Day. A novidade desta edição, que reúne Santos Brasil, Brasil Terminal Portuário (BTP), DP World e Ecoporto pela sexta vez, é a parceria com o Instituto Gremar. A ação acontecerá neste sábado (14), a partir das 9h, na Praia de Paranapuã, em São Vicente. O World Cleanup Day é um movimento internacional que mobiliza milhões de voluntários em mais de 190 países e é realizado anualmente em setembro. O objetivo é conscientizar a população sobre o descarte inadequado de resíduos. Na praia localizada no Parque Estadual Xixová-Japuí, que fica em uma área de preservação sem acesso liberado ao público, estarão reunidos 100 voluntários dos terminais e profissionais do instituto para realizar a coleta de resíduos. Bitucas de cigarro, tampinhas de garrafas, lacres de latinhas, garrafas PET e microplásticos diversos, que causam a morte de animais e prejudicam a biodiversidade marinha, serão o foco da ação. Os participantes serão divididos em três grupos que percorrerão a faixa de areia, a área de restinga e o costão rochoso. Além de coletar os resíduos descartados incorretamente, os voluntários farão a separação dos itens por categorias (orgânicos, recicláveis e não recicláveis), triagem, contabilização e pesagem de todos os materiais. O Instituto Gremar – organização não governamental que atua nas frentes de monitoramento ambiental e reabilitação de animais vitimizados, educação ambiental, pesquisa e atendimento a emergências ambientais com fauna marinha e silvestre – será responsável por toda a logística e execução da ação, incluindo o fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para os voluntários realizarem a coleta, bem como a destinação correta dos resíduos. A iniciativa está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), especialmente ao ODS 14, que trata da conservação e uso sustentável dos oceanos, mares e recursos marinhos, visando à proteção das diversas formas de vida aquática.

A Santos Brasil concluiu, no último dia 4 de setembro, a oferta pública de sua 5ª Emissão de Debêntures, no montante de R$ 2 bilhões, distribuída em quatro séries, entre debêntures simples (R$ 500 milhões) e incentivadas (R$ 1,5 bilhão). Os recursos captados serão investidos nos ativos da Companhia, em especial na expansão do Tecon Santos, e também serão destinados a reembolso de capital aos acionistas e uso no curso normal de seus negócios. Para Daniel Pedreira Dorea, Diretor Econômico-Financeiro e de Relações com Investidores da Santos Brasil, "a oferta experimentou alta procura e a demanda observada reforça a qualidade do crédito da empresa no mercado de capitais, permitindo que a Companhia capte a taxas atrativas e com vencimentos a longo prazo". Ibovespa A semana também foi marcada pela entrada das ações da Santos Brasil na carteira teórica do Ibovespa, o principal indicador de desempenho das ações negociadas na B3 e que reúne as empresas mais importantes do mercado de capitais brasileiro. A nova carteira, que vai de 2 de setembro de 2024 a 3 de janeiro de 2025, conta com 86 empresas, cujas ações estão entre as mais negociadas na bolsa nos últimos 12 meses. O movimento marca a bem-sucedida estratégia de crescimento da Companhia e de sua atuação junto ao mercado de capitais, que levou a um aumento exponencial na capitalização de mercado da empresa e a uma expressiva alta na procura de suas ações pelos investidores.

A Santos Brasil dá mais um passo importante para reduzir a pegada de carbono de suas operações e de seus clientes. Com foco nas emissões de GEE (gases de efeito estufa), a empresa criou o programa LCL Carbon Neutral, que atesta que os serviços prestados para as cargas LCL (Less than Container Load), do transporte rodoviário à movimentação e armazenagem das cargas, são compensados. Dessa forma, a Companhia diminui as próprias emissões (escopo 1) e contribui para que seus parceiros comerciais reduzam as emissões de escopo 3, que representam a cadeia de valor. Neste primeiro momento, o programa se destina exclusivamente às atividades desenvolvidas nos Centros Logísticos Industriais Aduaneiros (Clias) Santos e Guarujá, para o segmento de clientes de carga fracionada LCL, operado pelos clientes NVOCCs (Non Vessel Operator Common Carrier) e Freight Forwarders. Ao aderir ao LCL Carbon Neutral, o cliente é informado mensalmente sobre o total de emissões referentes à sua operação e aos volumes movimentados. A Santos Brasil faz a compensação destas emissões por meio da aquisição de créditos de carbono. Um certificado em nome do cliente, expedido por consultoria independente, atesta os valores de emissão e a forma de neutralização. As emissões de GEE de todas as operações da Santos Brasil são mapeadas de maneira estruturada pela equipe interna e, juntamente com a consultoria independente, são realizados os cálculos das emissões e compensações do novo serviço, garantindo total isenção e transparência ao processo. Entre os clientes que terão suas emissões compensadas está a Allink Neutral Provider, uma das maiores empresas de NVOCC, que também está totalmente focada no tema da neutralização dentro do transporte marítimo de carga LCL. Para Wagner Toffoli, Diretor Comercial Freight Forwarder & NVOCC da Santos Brasil, com o LCL Carbon Neutral, a Santos Brasil reforça seu comprometimento com a sustentabilidade da cadeia logística, contribuindo de maneira concreta com o programa de descarbonização de seus clientes. "Estamos muito felizes por lançarmos este projeto inovador para o segmento, totalmente alinhado com os desafios colocados para a perpetuidade das operações logísticas de nossos clientes Freight Forwarders e NVOCCs. Neste sentido, é importante destacarmos a sinergia e a complementaridade com o projeto Rota Verde, que nosso cliente Allink está lançando simultaneamente. Assim, toda a operação LCL está englobada no conceito de descarbonização e sustentabilidade", diz. André Gobersztejn, Diretor Executivo da Allink, reforça que o programa livre de carbono oferecido pela Santos Brasil está alinhado às demandas do mercado mundial. "Nossa parceria nessa iniciativa reflete a sinergia entre as duas empresas, que são pautadas pela inovação, pelo alto nível de governança e pelo comprometimento com os pilares ESG. Buscamos um mundo melhor para esta e para as futuras gerações", diz. Referência em operações portuárias e logísticas, a Santos Brasil é signatária do Pacto Global da ONU desde 2013 e faz parte do Novo Mercado da B3, o mais elevado padrão de governança corporativa, e do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). A Companhia tem, em sua estratégia de crescimento, o ser humano e o meio ambiente como partes integrantes e drivers para a geração de valor equilibrada para a sociedade, com atuação alinhada às melhores práticas ESG. Na área ambiental, a empresa tem como foco reduzir e neutralizar as emissões de carbono até 2040. Para isso, estão sendo feitas a mudança gradativa da matriz energética dos equipamentos, do diesel para a eletricidade, e a compensação das emissões de GEE de escopo 2 (energia) por meio da compra de certificados I-RECs. Só neste ano, entraram em operação oito RTGs (guindastes de pátio) elétricos no Tecon Santos e outras oito unidades estão em fase de compra. No ano passado, a Santos Brasil atingiu, antecipadamente, três metas ambientais e